Desde criança, sou apaixonado por motos. Adorava assistir às corridas, sentir o vento batendo no rosto e imaginar que era um piloto. Com o tempo, essa paixão só cresceu, e passei a acompanhar todo o universo das duas rodas. Conheci diversas motos, pilotos e histórias, mas uma em especial me marcou para sempre: a de meu motoqueiro favorito.

Conheci-o por acaso, em uma viagem com amigos à cidade vizinha. Estávamos em um bar quando o vi chegar com sua moto, uma Harley-Davidson Sportster preta, linda e imponente. Ele desceu com uma postura marcial, usando uma jaqueta de couro e óculos escuros. Fiquei imediatamente fascinado e ansioso para conhecê-lo.

Assim que ele entrou, sentou-se no balcão e pediu uma cerveja. Aproximei-me e cumprimentei-o, perguntando sobre a moto. Ele explicou tudo com uma voz grave, rústica e cativante. Fiquei impressionado com sua erudição sobre motos e a cultura motociclista. Todavia, o que mais me encantou foi a sua atitude tranquila e confiante, como se soubesse que estava no seu lugar certo, fazendo o que amava.

Passei horas conversando com ele, aprendi muito sobre motos e sobre a vida. Ele compartilhou suas histórias comigo, sobre suas viagens, aventuras e percalços. Sua vida não fora fácil, mas o que mais me tocou foi a sua garra, sua perseverança e sua liberdade. Sentia-se feliz, apesar das dificuldades, pois alimentava sua paixão por motos, sua liberdade e a sua autoestima.

Aquela conversa mudou o meu pensamento quanto ao mundo das motos, quando percebi que a cultura motociclista não era apenas uma atividade de fim-de-semana, mas um estilo de vida. Não se tratava de apenas andar de moto, mas sim de sentir-se livre e completo sobre as duas rodas. Ficou claro que eu precisava fazer parte desse mundo, e o meu motoqueiro favorito se tornou a minha fonte de inspiração.

Desde então, passei a acompanhá-lo em algumas de suas viagens, participando de eventos e saídas. Conheci outros motoqueiros que, assim como ele, viviam a vida com intensidade, celebrando sua liberdade e paixão. Vi vistas e lugares que jamais esperei conhecer, e descobri conheci pessoas fantásticas, que hoje chamo de meus amigos. Tudo isso por conta de uma grande paixão, desencadeada por um homem que encarava a vida com sabedoria e coragem.

Meu motoqueiro favorito se tornou o meu mentor, e aprendi com ele lições valiosas sobre motos e sobre a vida. Aprendi a respeitar e proteger-me nas estradas, a cultivar meus sonhos e a lutar pelos meus objetivos. Tudo isso enquanto desfrutava da liberdade e da felicidade que só andar de moto proporciona.

Para mim, ser um motoqueiro é muito mais do que simplesmente andar de moto: é um estilo de vida, uma adoração. Ainda hoje, olho para a moto do meu motoqueiro favorito com reverência e emoção. É o símbolo de um mundo fantástico, que me aceitou e me acolheu, e que me fiscaliza a cada uma das minhas viagens.

Não há palavras que possam explicar toda a admiração e respeito que tenho por ele. Ele é para mim, muito mais do que um simples amigo, um verdadeiro mentor, um confidente, um exemplo. E é por essa admiração que sei que sempre o terei como o meu motoqueiro favorito.